segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Da inércia das coisas



Will Parisi


Nosso dia a dia é repleto de tanto. Pobreza, fome, malária, morro do dendê, dinheiro na cueca, capitalismo, poder, pedras e claro, as flores.

A grande maioria das pessoas se acostumam a ver o mesmo filme todos os dias e se conformam apenas com a troca dos autores, roteiristas e atores, que brincam de encenar a realidade da vida, enquanto a maioria permanece na comodidade do sofá, assistindo sua Tv de plasma de 80º.

Essa inércia é cômoda. Assola a maioria que vê e finge que não é com ela, quando no máximo o que se faz é uma critica vazia, como se não habita-se o mesmo mundo onde milhões de pessoas sobrevivem diariamente ou simplesmente morrem por não ter mais como lutar. A explicação. O pensamento cessou e a indignação morreu.

Pessoas caem, outras sobem. Conveniência, jogos políticos, poder, a vida não para. Só apodrece os corações trazendo a tona atitudes inescrupulosas que arrebatam a esperança e deixam alguns em meio a uma tempestade de pensamentos.

Mas não estamos sós, olhando ao redor encontramos outros, com os mesmos ideais e descobre-se o poder da união. Que com todo mundo junto, a inércia não consegue continuar tão imóvel, é obrigada a ruir, a cessar.

Partir para a ação, mesmo que ela seja singela pode acabar movendo algumas pedras e transformar pequenas realidades. Causa comoção e estardalhaço, o murmurinho surge parece que há uma luz nas pessoas, que existe um brilho de salvação, mas que engano não era luz, era sombra. Blefe.

Tudo bem, você pode me questionar se mudanças são possíveis em um mundo cheio de hipocrisia. E afirmo que sim, mesmo que existam pedras no caminho, mesmo que elas sejam grandes e pesadas, elas podem rolam. Não que seja preciso querer mudar tudo de uma vez, consertar tudo que está quebrado, mas é regando nossas flores e cuidando ao redor que os jardins poderão florescer.
Desistir nunca.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Quadrinhos invadem Hollywood



Will Parisi



O meio cinematográfico em Hollywood foi invadido por inúmeros personagens saídos diretamente do mundo das histórias em quadrinhos (HQs). Sem uma data de criação definida, as HQs ou “banda desenhada” como alguns preferem chamar, podem ter iniciado na forma de pinturas rupestres ou até mesmo nos papiros egípcios, pois também seguem uma formato de narrativa através das imagens. Mas oficialmente sua aparição se deu em 1895 com um personagens satírico chamado Yellow Kid, um garotinho oriental vestido com uma camisolão amarelo, que reivindicava os anseios das classes sociais menos favorecidas. Essa onda de adaptações começou inicialmente, com versões produzidas para a TV, mas não demorou muito e logo se descobriu mais uma faixa de mercado para a exploração. Em 1943 é lançado Batman, o homem morcego, um dos primeiros filmes a serem rodados. A partir desse momento a lista de adaptações para a telona, não parou de crescer e leva nomes como X-Men, Hulk, Homem Aranha, Superman, Demolidor, entre outros. A cada nova adaptação os roteiristas e diretores sofrem com as pressões geradas pelos fãs das historias e pela critica, que cobram fidelidade a seus personagens e seus originais.
O cinema passa por uma abstinência de originalidade, e por esse motivo está em busca de um novo caminho para percorrer. A queda na qualidade dos textos leva os roteiristas a buscarem historias prontas na Marvel e em sua concorrente DC Comics, conhecidas pelo publico leitor das HQs. Daí a grande quantidade de historias em quadrinhos adaptadas, pois o mercado só quer apostar onde o lucro é certo. Assim acorre também com a literatura e com as refilmagens de grandes sucessos europeus. De uma forma ou de outra essas historias já estão presentes no imaginário coletivo, tornando mais fácil sua aceitação.


Cinema é uma coisa, quadrinhos é outra

Essas adaptações nunca correspondem à história original, decepcionando o público fiel dos gibis. Como no filme O Fantasma, que obteve péssima bilheteria por não seguir a risca o original, diz, Marco Aurélio Lucchetti, professor de adaptações em multimeios do Centro Universitário Barão de Mauá. Um dos únicos filmes de qualidade desse gênero é Sin City, de Frank Miller. Esse material só pode ser considerado como uma reprodução das HQs, chegando em alguns casos a cometer as mesmas falhas dos quadrinhos, como no caso do X-Men, que consiste basicamente numa seqüências de lutas, sem ter a preocupação com o desenvolvimento psicológico da trama. O contrario já acontece com Homem Aranha, que possui um lado humano mais evidente, no que diz respeito a sua fragilidade, o personagem não esta certo quanto ao merecimento de seus poderes e se isso não esta atrapalhando sua vida. Essa dualidade intrínseca nos personagens é o que tornou esse filme atrativo ao público alcançando a 5ª maior bilheteria do gênero.

A vez dos blockbusters

“Esse é o filão da vez de Hollywood”, segundo Alexandre Carlomagno, estudante de jornalismo e cinéfilo, existem filme bons, mas a maioria são os chamados “blockbusters”, filmes feitos para aumentar o faturamento. Totalmente sem qualidade e descaracterizados, como no caso de Eletricka. A procura é por historias mastigadas e prontas para a aceitação do público. Como a linguagem do cinema é diferente dos quadrinhos, essas adaptações perdem no quesito qualidade. Outros filmes como Casa Perdida, Anti Herói Americano, Marcas da Violência são também adaptações dos quadrinhos, produzidos com um baixo orçamento e não possui um super herói como estrela principal. Ainda para Lucchetti, a crise de criatividade chegou em Hollywood, faltando talento para escrever especificamente para o cinema. Refilmagens como os três solteirões e uma pequena dama e perfume de mulher, originalmente europeus foram refilmados, pois tiveram grande bilheteria.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Motoristas erram mais e continuam sem punição


Ana Carolina Alberti


Não há um dia que passe em branco sem uma noticia sobre o trânsito caótico do brasil, ora por estradas em péssimo estado, ora por tamanha imprudência dos motoristas, que como constatou uma pesquisa feita por especialistas de trânsito em São Paulo, revelando que apenas uma em cada 17 mil infrações é punida com multa.

Um número tão alto é facilmente compreendido num país em que os motoristas não são punidos nem de longe como deveriam.Essa mesma pesquisa revela que apenas 36 % das punições no trânsito acarretam uma multa ao infrator, e casos como o cantor Rener da dupla sertaneja que mesmo alcolizado e condenado por matar um casal acabam em cestas básicas.

Qual a diferença de um crime de quem atira ou quem dirige embriagado?

Em uma decisão inédita, o Superior Tribunal de Justiça determinou que um acusado de crime de trânsito seja julgado por júri popular. O réu, o estudante Rodolfo Félix Ladeira, provocou a morte de um advogado num acidente na Ponte JK, em Brasília, em 2004.
Mnistros entenderam que quem dirige a 165 quilômetros por hora em uma via em que a velocidade máxima permitida é de 70 quilômetros está assumindo o risco de causar dano a alguém.
Rodolfo será julgado por homicídio doloso qualificado – ou seja, com intenção de matar – e fica sujeito a uma pena de 12 a 30 anos de prisão.

È necessário mais que reciclagens de motoristas e multas minimas para condutores que sequer sabem os significados das placas de trânsito.

È urgente que o pensamento desses pessoas mudem, e só com punições efetivas e não teóricas pode se evitar que mais familiares chorem a mortes precoces e sem justiça.

Diferenças entre sexos vai além da questão fisica



Ana Carolina Alberti

As pessoas em geral tem a caracteristica de esquecerem facilmente certos detalhes históricos que nos cercaram á alguns anos atrás.

Para a política esse detalhe é muito bem vindo uma vez que sempre esquecemos dos que roubam mas ,,enfim aquela história que conhecemos, mas deixemos a política de lado e vejamos o comportamento feminino de cinquenta anos atrás...

Mas hoje me deparei com um email curioso com frases publicadas em revistas femininas na década de 50 e 60,como "Sempre que o homem sair com os amigos e voltar tarde da noite espere-o linda, cheirosa e dócil." (Jornal das Moças, 1958) ou "A mulher deve fazer o marido descansar nas horas vagas, servindo-lhe uma cerveja bem gelada. Nada de incomodá-lo com serviços ou notícias domésticas." (Jornal das Moças, 1959).

Hoje talvez essas frases soem como arcaicas, mas esse passado e esse comportamento é recente, e por isso tão chocante.

As mulheres do século 21 já trabalham fora e ocupam cargos de liderança, mas continuam ganhando menos que homens ocupando o mesmo cargo,como mostra uma pesquisa realizada pela catho online, empresa de recursos humanos na internet .Nesse estudo realizado, pode-se notar que a diferença entre os salários de homens e mulheres vem crescendo nos últimos anos. No ano de 2005, essa diferença era aproximadamente 52% a mais para o salário dos homens. Para este ano, até o mês de Junho, essa diferença subiu para 75,38%, no geral. Analisando essa diferença, no mesmo período, em cada um dos níveis hierárquicos considerados nesta pesquisa, nota-se que para a maioria dos níveis houve um aumento da diferença entre salários, principalmente para os cargos mais elevados, como diretores - a diferença chega a aproximadamente 20%. Para os cargos de trainee, estagiários e operacionais, houve uma queda na diferença salarial quando se compara os anos de 2005 e 2007. Apesar dessa diminuição, a classe referente aos operacionais tem uma diferença de 45,59%, a maior diferença entre os níveis hierárquicos.

Valores tão diferentes continuam intrínsecos na nossa sociedade que discrimina claramente essa relação entre sexos.

Será que daqui 50 anos alguém redigirá uma matéria aobre o quão primitiva é nossa conduta atual sobre homens , mulheres e seu papel na sociedade?!

Trinta anos de África




Will Parisi


Sebastião Salgado, fotojornalista brasileiro lança “África”, livro que reúne mais de 30 anos de reportagens, publicados em diversos veículos de comunicação ao redor do mundo. O retrato de um continente onde sua população perece com a fome, a seca, as doenças, os conflitos internos, as crises econômicas e sociais. Um país semelhante ao Brasil, mas infinitamente deixado à margem, devido a devastação e exploração desde os primórdios do descobrimento. A obra mostra as diferenças existentes dentro do território, dividindo em três partes: África do Sul, a região dos lagos e a região subsaariana.



Contrariando sua critica, que o julga por embelezar as mazelas humanas ou por especular a pobreza e o sofrimento, Sebastião Salgado reuniu 250 fotos que mostram um lado do mundo que a maioria das pessoas insistem em não querer ver. “Aqui em São Paulo já tirei fotos tão feias, de pessoas jogadas na rua, abandonadas de um modo muito pior do que encontrei na África. Temos a obrigação ética e moral de assumir essa realidade”, admitiu, justificando suas fotos.

domingo, 18 de novembro de 2007

Pobreza. Vergonha mundial




Will Parisi

Atualmente 800 milhões de pessoas estão desnutridas, 11 mil crianças morrem de fome a cada dia, 1/3 delas apresentam atraso no crescimento físico e intelectual, estima-se que mais de 1 bilhão sobrevivam com menos de 1 dólar por dia. Esses dados revelam que a pobreza esta perto de grande parte das populações. Pessoas como eu e você, mas que possuem bem menos para sobreviver.

O Projeto do Milênio criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2002 pelo então secretário-geral Kofi Annam, tem por meta reduzir pela metade esses números até 2015, porém o esforço de cada país, parece não estar sendo suficiente.

Nos paises em desenvolvimento a má distribuição de renda, o crescimento das populações e a exploração do trabalho são fatores que contribuem para agravar esse quadro.

A pobreza ataca o mundo de uma forma desigual, mas no caso do Brasil, nos deparamos com questões difíceis de serem respondidas. Como a fome e a desnutrição, continuam atingindo adultos e crianças. E como explicar que um país tão rico em terras e produção de alimentos continue com medidas paliativas que não atacam o problema na sua origem. Programas como o Fome Zero e o Bolsa Família, são insuficientes para solucionar essa crise.

O que fazer com a grande massa de migrantes que ainda se deslocam para as regiões sul e sudeste do país em busca de melhores condições de vida. E quando chegam se deparam com outra realidade, a que condena aos sub empregos e a clandestinidade por falta de
educação e capacitação para ocupar as vagas oferecidas.

O número de desabrigados e moradores de rua cresce assustadoramente todos os dias, agravando a exclusão social em tempos, onde às relações estão marcadas pelos processos interativos proporcionados pelas novas tecnológicas.

Que pais é este, que deixa seus filhos em condições deploráveis de existência. Onde estão os governantes que outrora lutavam por um país livre e com condições igualitárias e hoje se unem a mesma corja que antes repugnavam. A veracidade da história, esta na igualdade de pensamentos que levam suas populações a marginalidade.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Ladrão é absolvido por ser "muito bom" para crime



Stephanie Lacerda

Um veterano ladrão australiano foi absolvido após uma corte concordar que ele era muito experiente para ter cometido o crime de que era acusado. Ernst Stummer, 69 anos, foi acusado de invadir uma loja em Viena e roubar produtos no valor de mais de R$ 2 mil depois que a polícia encontrou seu DNA em alicate deixado no local.


Os advogados de Stummer, que já foi condenado em 18 acusações de roubo, convenceram a corte de que os erros do ladrão eram muito "básicos" para terem sido cometidos pelo seu cliente. "Ele é experiente o suficiente para não arrombar um prédio que tem alarme de segurança", disse o advogado Roland Friis.


"Além disso, nenhum ladrão razoável usaria esses alicates para um trabalho e meu cliente com certeza teria usado luvas. Na verdade é quase um insulto que o acusem de tal estratégia diletante", afirmou na corte.


"Provavelmente os alicates são meus, mas eu tenho um monte de alicates e ferramentas que eu empresto as vezes para pessoas não muito confiáveis. Eu acho que alguém cometeu o crime usando meus alicates, mas não fui eu", disse o réu.

Homem constrói casa inspirada em vaso sanitário


Stephanie Lacerda
O sul-coreano Sim Jae-duck, um político conhecido em seu país como "Mr. Toilet" por embelezar banheiros públicos, agora tem mais um motivo para honrar o estranho apelido: construiu uma casa inspirada em um vaso sanitário.

A casa deve ser inaugurada no domingo, para comemorar o primeiro evento da Associação Mundial de Banheiros, que terá início no dia 21 de novembro. O grupo, apoiado pelo governo da Coréia do Sul, pretende dar início a uma "revolução dos banheiros", uma tentativa de chamar a atenção para a falta de higiene nesses locais.

Representantes de 60 países vão até Seul, capital da Coréia do Sul, para participar do evento. Os organizadores chamam a atenção para o problema da falta de higiene e citam dados da ONU que indicam 2,5 bilhões de pessoas do mundo inteiro não dispõem de saneamento básico.

Sim pretende cobrar US$ 50 mil dos hóspedes que quiserem passar uma noite na "casa-banheiro". O dinheiro será destinado à associação, que pretende ajudar os países em desenvolvimento a construir mais e melhores banheiros.

Máquina de calcular



Stephanie Lacerda

A palavra "cálculo" tem sua origem no termo latim para "pedra". Acredita-se que elas tenham sido um dos primeiros instrumentos utilizados pelo homem para calcular. Na verdade, acredita-se que a prática de reorganizar as pedras em colunas deu origem à primeira calculadora, o ábaco, que se originou na China no século VI a.C. O ábaco tem, no entanto, uso limitado e, nos 24 séculos seguintes, foi o único e principal mecanismo existente para calcular.

A ciência dos cálculos permaneceu um trabalho enfadonho e tedioso, geralmente impedindo o progresso científico. Isto tinha especial significado na área da astronomia, onde cômputos estupendamente enormes eram necessários para determinar as órbitas e os movimentos dos planetas. Realizados inteiramente à mão, tais cálculos levavam anos para serem completados pelos matemáticos. A primeira máquina de somar de verdade foi construída em 1642 pelo francês Blaise Pascal (1623-62), filho de um cobrador de impostos.

Filósofo e matemático, Pascal cresceu observando seu pai ocupado em horas de cálculos tediosos. Determinado a reduzir o trabalho do pai (e possivelmente o seu próprio no futuro, pois também pensava em se tornar um cobrador de impostos), construiu aos 19 anos um aparelho automático que, girando suas pequenas rodas, adicionava e subtraía. Por mais precisa e rápida que fosse para sua época, a máquina de calcular de Pascal nunca foi bem aceita: os funcionários, cujo ganha-pão advinha de cálculos à mão, viram no dispositivo uma ameaça a seu trabalho e se recusaram a usá-lo.

Em 1671, o matemático alemão Gottfried Wilhelm von Leibniz (co-inventor do cálculo com Isaac Newton) construiu um mecanismo, a "roda graduada", capaz de fazer as quatro operações fundamentais e ainda extrair raiz quadrada.

O cartão perfurado foi criado na primeira metade do século XVIII, mas a aplicação de seu princípio à máquina de calcular só se deu em 1880, por iniciativa do americano Herman Hollerith (1860-1929), que trabalhava no departamento de recenseamento dos Estados Unidos e estava preocupado com a quantidade de informações que precisava ser gravada e processada.

Ele abriu sua própria empresa em 1896 e, ao lado de dois sócios em 1924, fundou a IBM (International Business Machines).

Mais um bebê no lixo



Stephanie Lacerda

Muitas mães passam por depressão pós-parto e não há ninguém que as proteja, que as ajude. Só quem tem essa doença sabe como é. O sofrimento de mães que além de depressivas passaram por maus tratos dos maridos, abandono e muitas vezes descaso da sociedade que ao invés de dar assistência às condena.


Tem que haver apoio, programa para essas mulheres que passam por isso. Está na hora de arregaçar as mangas e fazer a nossa parte. Contribuir e fazer caridade além de ajudar ao próximo faz bem a nós também.

Que vergonha desse país!!!

Stephanie Lacerda

O aposentado José Cerqueira foi agredido por criminosos essa semana na sua casa. Ele vai prestar depoimento na segunda-feira.

Quanta covardia né. Essa ausência de escrúpulo, atitude animalesca que torna o ser humano um animal irracional e não faz jus a espécie. Como alguém assim pode espancar um idoso?

Alguém deve proteger o aposentado desses fora da lei que pensam estar num faroeste e atiram para todo lado sem ver a quem. Vivemos num filme o qual somos protagonistas de bandidos que ao invés de serem bravos com o que diz respeito à batalha por um emprego roubam a paz, a fragilidade e o pouco que resta de um homem que com certeza tem uma história de vida marcada por alegrias e agora, tristezas. Final triste.

domingo, 11 de novembro de 2007

Autonomia na terceira idade


Fábio Rezende


Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada mostra a melhora na qualidade de vida dos brasileiros com mais de 70 anos.

A pesquisa conclui que os avanços na medicina permitem que os idosos dependem cada vez menos de seus parentes. A tendência é bem maior entre as mulheres.

CONVERSAS EM GOLFINÊS

DANIELA DAYANA


Todo mundo acha os golfinhos adoráveis, espertos e brincalhões.
Um estudo divulgado revela que eles possuem outra qualidade muito especial. São capazes de chamar uns aos outros por nomes próprios, e usam um sistema de comunicação de maneira semelhante a do seres humanos.
Não se sabe quem batiza cada golfinho, mas desconfia- se que seja sua mãe.

Curiosidades na Música


Fábio Rezende



O cantor Nelson Ned mede 1,12 metro.


Rick Martin já participou do conjunto juvenil Menudo. Os integrantes eram jovens bonitos que cantavam e dançavam, como os meninos do Backstreet Boys, e fizeram muito sucesso com as meninas entre 1984 e 1985.


O pai do sambista Moreira da Silva era tocador de tuba.


No auge da glória, as irmãs Linda e Dircinha Batista chegaram a juntar 14 carros na garagem. Ambas adotaram como sobrenome o prenome artístico do pai, Batista Júnior, ventríloquo, humorista e cantor.


A música Disparada, apresentada em 1966, trouxe uma novidade. Foi utilizada uma queixada de burro como instrumento de percussão.


O compositor Antônio Candeia Filho, o Candeia, trabalhava também como policial. Na madrugada de 13 de dezembro de 1965, foi atingido por um tiro na coluna vertebral, que o deixou paralítico. Candeia morreu em 1978, aos 43 anos.


Em 1951, Mário de Souza Marques participava de um show em Minas Gerais. O apresentador era Zé Trindade, ator e comediante, que se esqueceu do nome do cantor. Quando viu Mário com um exemplar da revista Noite Ilustrada no bolso, Trindade lhe deu esse apelido. E assim Mário virou o cantor Noite Ilustrada.


Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) impunha uma censura desde 1937. Só em 1940 foram vetadas 370 letras de músicas populares por terem referências consideradas negativas.


Famoso autor de marchas de Carnaval, Lamartine Babo compôs o hino do América carioca, seu time de coração, e os hinos de Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Bangu, Bonsucesso, Madureira, Olaria e São Cristóvão.


Os Canarinhos de Petropólis é o coro de meninos cantores mais antigo do Brasil. A primeira apresentação aconteceu em 15 de agosto de 1942. O repertório principal é de música sacra.


Em 10 de dezembro de 2004, a lenda do funk James Brown anunciou que estava com câncer de próstata.


Os psicólogos da Universidade Caledonian, na Escócia, divulgaram em 30 de março de 2005 que ouvir a música favorita pode aliviar a dor. Os médicos chegaram a esta conclusão depois de realizar uma pesquisa com grupo de convalescente de pequenas cirurgias. Eles foram convidados a colocar a mão em uma bacia com água gelada pelo maior tempo possível. Os que ouviam sua canção predileta conseguiam suportar o frio por um tempo cinco vezes maior que os que estavam no silêncio.


A banda Foo Fighters "emprestou" seu nome de um termo da ufologia. Este era o apelido dado pelos pilotos na Segunda Guerra Mundial para objetos voadores não-identificados.

Controvérsias Religiosas


Fábio Rezende



Controvérsias religiosas Joãosinho Trinta,o carnavalesco teve seu primeiro conflito com a Igreja Católica em 1989. A Arquidiocese proibiu a presença de uma reprodução do Cristo Redentor em um dos carros que comporia o desfile da Beija-Flor. Os religiosos acharam uma afronta a imagem sagrada fazer parte de um ritual pagão. A alegoria entrou na passarela mesmo assim, coberta por um plástico preto e com uma faixa dizendo: Mesmo proibido, olhai por nós.Em 2004, houve nova polêmica envolvendo o carnavalesco. O samba-enredo da Grande Rio, Vamos vestir a camisinha, meu amor, já havia sido considerado ofensivo pela Igreja. Joãosinho atiçou o conflito criando para o desfile uma série de alegorias consideradas pornográficas. A Igreja e o Ministério Público conseguiram que três carros fossem proibidos. A exemplo do desfile da Beija-Flor, eles cruzaram a avenida com um pano escuro e uma placa escrito censurado. No final do Carnaval, a escola de samba demitiu Joãosinho.Je Vous Salue, Marie (1985)O filme do cineasta Jean Luc Godard chocou os religiosos de todo o mundo ao mostrar Maria, mãe de Jesus, sem roupa. Por isso, países de forte tradição católica acabaram por proibir a exibição do longa. No Brasil, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) chegou a realizar uma campanha contra a obra de Godard. O governo cedeu à pressão e censurou sua exibição.A Última Tentação de Cristo (1988): A narrativa, levada aos cinemas pelo norte-americano Martin Scorcese, retrata como seria a vida de Cristo caso ele escolhesse ser um homem comum, com esposa, família e até fantasias sexuais. No México, país de forte tradição católica, o filme não pôde ser veiculado nos cinemas de 1988 a 2004. Um canal de televisão na Bulgária teve que cancelar sua exibição em 2002 porque a Igreja Ortodoxa do país conseguiu uma ordem de proibição. O ex-prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, usou recursos administrativos para interditar as salas que estavam com o filme em cartaz. As ações contaram com o apoio de setores religiosos. Jesus Cristo Superstar (1973): Diversos grupos religiosos em diferentes países fizeram protestos contra o filme, que consistia em uma adaptação de um musical da Broadway. O ponto principal da polêmica era o fato do enredo mostrar Cristo como um ser humano falível. Isso não impediu, porém, que o longa se tornasse um sucesso de bilheteria. Madonna, a material girl comprou várias brigas com a Igreja. A mais notória ocorreu na década de 1980. A Pepsi convidou a cantora para ser a estrela de uma nova campanha e, em troca, lhe ofereceu o patrocínio da turnê do recém-lançado álbum Like a Prayer. Mas o clipe da canção título, em que Madonna aparece beijando um santo negro, ofendeu os bispos católicos, que começaram a incitar um boicote à fábrica de refrigerantes. Em contrapartida, a Pepsi cancelou o apoio financeiro e tirou do ar a propaganda com a artista.