domingo, 18 de novembro de 2007

Pobreza. Vergonha mundial




Will Parisi

Atualmente 800 milhões de pessoas estão desnutridas, 11 mil crianças morrem de fome a cada dia, 1/3 delas apresentam atraso no crescimento físico e intelectual, estima-se que mais de 1 bilhão sobrevivam com menos de 1 dólar por dia. Esses dados revelam que a pobreza esta perto de grande parte das populações. Pessoas como eu e você, mas que possuem bem menos para sobreviver.

O Projeto do Milênio criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2002 pelo então secretário-geral Kofi Annam, tem por meta reduzir pela metade esses números até 2015, porém o esforço de cada país, parece não estar sendo suficiente.

Nos paises em desenvolvimento a má distribuição de renda, o crescimento das populações e a exploração do trabalho são fatores que contribuem para agravar esse quadro.

A pobreza ataca o mundo de uma forma desigual, mas no caso do Brasil, nos deparamos com questões difíceis de serem respondidas. Como a fome e a desnutrição, continuam atingindo adultos e crianças. E como explicar que um país tão rico em terras e produção de alimentos continue com medidas paliativas que não atacam o problema na sua origem. Programas como o Fome Zero e o Bolsa Família, são insuficientes para solucionar essa crise.

O que fazer com a grande massa de migrantes que ainda se deslocam para as regiões sul e sudeste do país em busca de melhores condições de vida. E quando chegam se deparam com outra realidade, a que condena aos sub empregos e a clandestinidade por falta de
educação e capacitação para ocupar as vagas oferecidas.

O número de desabrigados e moradores de rua cresce assustadoramente todos os dias, agravando a exclusão social em tempos, onde às relações estão marcadas pelos processos interativos proporcionados pelas novas tecnológicas.

Que pais é este, que deixa seus filhos em condições deploráveis de existência. Onde estão os governantes que outrora lutavam por um país livre e com condições igualitárias e hoje se unem a mesma corja que antes repugnavam. A veracidade da história, esta na igualdade de pensamentos que levam suas populações a marginalidade.

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