segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Motoristas erram mais e continuam sem punição


Ana Carolina Alberti


Não há um dia que passe em branco sem uma noticia sobre o trânsito caótico do brasil, ora por estradas em péssimo estado, ora por tamanha imprudência dos motoristas, que como constatou uma pesquisa feita por especialistas de trânsito em São Paulo, revelando que apenas uma em cada 17 mil infrações é punida com multa.

Um número tão alto é facilmente compreendido num país em que os motoristas não são punidos nem de longe como deveriam.Essa mesma pesquisa revela que apenas 36 % das punições no trânsito acarretam uma multa ao infrator, e casos como o cantor Rener da dupla sertaneja que mesmo alcolizado e condenado por matar um casal acabam em cestas básicas.

Qual a diferença de um crime de quem atira ou quem dirige embriagado?

Em uma decisão inédita, o Superior Tribunal de Justiça determinou que um acusado de crime de trânsito seja julgado por júri popular. O réu, o estudante Rodolfo Félix Ladeira, provocou a morte de um advogado num acidente na Ponte JK, em Brasília, em 2004.
Mnistros entenderam que quem dirige a 165 quilômetros por hora em uma via em que a velocidade máxima permitida é de 70 quilômetros está assumindo o risco de causar dano a alguém.
Rodolfo será julgado por homicídio doloso qualificado – ou seja, com intenção de matar – e fica sujeito a uma pena de 12 a 30 anos de prisão.

È necessário mais que reciclagens de motoristas e multas minimas para condutores que sequer sabem os significados das placas de trânsito.

È urgente que o pensamento desses pessoas mudem, e só com punições efetivas e não teóricas pode se evitar que mais familiares chorem a mortes precoces e sem justiça.

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