Fabio Alves
Will Parisi
Incluir o biodiesel na matriz energética brasileira e se tornar um dos maiores produtores mundiais são metas do governo Lula. O Brasil desenvolve a tecnologia para a produção a mais de 30 anos e dispõe de solo e clima propícios para o cultivo das oleaginosas, além de contar hoje com onze usinas operando, e com treze em construção. Segundo a economista e professora do Centro Universitário Barão de Mauá, Adriana Brógio, a intenção é trazer desenvolvimento regional, descentralizar a produção e utilizar a agricultura familiar como base fundamental para esse projeto, uma vez que esse tipo de produção é responsável por 84% da estrutura agrária. No momento é utilizado um percentual de mistura de biodiesel no diesel comum de 2%, o chamado B2, que a partir de 2008 será obrigatório. E com estimativa para 2012 de aumento para 5% de mistura, o B5.
O pais está em negociação direta com diversos paises da União Européia e principalmente com os E.U.A, a fim de obter investimento no setor e inserir a produção brasileira de biodiesel em escala mundial. Adriana afirma que atualmente a principal produtora é a Alemanha, responsável por 56% da produção européia de biocombustíveis. O intuito desses paises é diminuir a dependência de petróleo, e passar a utilizar outras fontes de energia. Como já acontece nos E.U.A, que têm um consumo de biodiesel de 5 bilhões de litros por ano e têm o objetivo de atingir até 2009 a casa dos 35 bilhões de litros.
Para que o Brasil possa investir na exportação dessa produção, é necessário aumentar a área plantada de cana-de-açúcar, para a obtenção do etanol, e das oleaginosas, que podem variar dependendo da região, sendo que no Sudeste o grão utilizado é a soja. A vantagem do país sobre os outros é a possibilidade de atender a crescente demanda devido à extensão territorial brasileira. Para a economista, “o que o governo espera é levar essa produção para as áreas periféricas do Brasil, como Norte e Nordeste, para tratar da inclusão social e do crescimento da agricultura familiar. Para isso possivelmente ocorrerá um processo de isenção fiscal, retirando os impostos que insidem sob o produto final, como Pis/Confins e ICMS”.
Outra medida do governo é a criação do Selo Combustível Social que incentiva os grandes produtores a comprar parte da matéria prima da agricultura familiar. Com isso eles obtêm a desoneração de alguns tributos, a possibilidade de concorrência nos leilões de compra de biodiesel, e melhores condições de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Aliado a essas vantagens, vários estudos e pesquisas despontam com o objetivo de garantir a qualidade e averiguar o desempenho desse combustível nos motores e a redução de poluentes emitidos durante a combustão. Um dos pioneiros nesse assunto é o Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologia de Energia Limpa (LADETEL), da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, de coordenação do Prof. Dr. Miguel Dabdoub. Há mais de 10 anos Dabdoub trabalha nesse projeto que produz o biodiesel com várias espécies vegetais, testando-o em parceria com empresas privadas, como Peugettot Citroen, Valtra, Coopercitrus, Fiat, Ford, Volkswagem, Delphi, Bosch, Esso, Texaco. Outro exemplo dessa parceria é com a Cia. de Bebidas Ipiranga, que instalou um posto dentro de sua fábrica para abastecer uma frota de 150 veículos . Segundo o departamento de meio ambiente da empresa, essa parceria teve duração de um ano e agora aguarda os resultados da pesquisa que divulgará os índices de redução na emissão de poluentes. Segundo o Prof. Miguel, nos testes realizados não se observou nenhuma perda de potência e rendimento nos motores e uma economia de combustível nos veículos utilizaram a mistura B50, com 50% de biodiesel, devido ao aumento da lubricidade do motor.
Por enquanto quatorze postos da Petrobrás (BR) estão comercializando o biodiesel em Ribeirão Preto, diz René Abade, Presidente do Sindicato de Derivados de Petróleo. Os preços são equivalentes ao diesel comum e variam de R$ 1,76 a R$ 1,81 por litro.
O pais está em negociação direta com diversos paises da União Européia e principalmente com os E.U.A, a fim de obter investimento no setor e inserir a produção brasileira de biodiesel em escala mundial. Adriana afirma que atualmente a principal produtora é a Alemanha, responsável por 56% da produção européia de biocombustíveis. O intuito desses paises é diminuir a dependência de petróleo, e passar a utilizar outras fontes de energia. Como já acontece nos E.U.A, que têm um consumo de biodiesel de 5 bilhões de litros por ano e têm o objetivo de atingir até 2009 a casa dos 35 bilhões de litros.
Para que o Brasil possa investir na exportação dessa produção, é necessário aumentar a área plantada de cana-de-açúcar, para a obtenção do etanol, e das oleaginosas, que podem variar dependendo da região, sendo que no Sudeste o grão utilizado é a soja. A vantagem do país sobre os outros é a possibilidade de atender a crescente demanda devido à extensão territorial brasileira. Para a economista, “o que o governo espera é levar essa produção para as áreas periféricas do Brasil, como Norte e Nordeste, para tratar da inclusão social e do crescimento da agricultura familiar. Para isso possivelmente ocorrerá um processo de isenção fiscal, retirando os impostos que insidem sob o produto final, como Pis/Confins e ICMS”.
Outra medida do governo é a criação do Selo Combustível Social que incentiva os grandes produtores a comprar parte da matéria prima da agricultura familiar. Com isso eles obtêm a desoneração de alguns tributos, a possibilidade de concorrência nos leilões de compra de biodiesel, e melhores condições de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Aliado a essas vantagens, vários estudos e pesquisas despontam com o objetivo de garantir a qualidade e averiguar o desempenho desse combustível nos motores e a redução de poluentes emitidos durante a combustão. Um dos pioneiros nesse assunto é o Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologia de Energia Limpa (LADETEL), da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, de coordenação do Prof. Dr. Miguel Dabdoub. Há mais de 10 anos Dabdoub trabalha nesse projeto que produz o biodiesel com várias espécies vegetais, testando-o em parceria com empresas privadas, como Peugettot Citroen, Valtra, Coopercitrus, Fiat, Ford, Volkswagem, Delphi, Bosch, Esso, Texaco. Outro exemplo dessa parceria é com a Cia. de Bebidas Ipiranga, que instalou um posto dentro de sua fábrica para abastecer uma frota de 150 veículos . Segundo o departamento de meio ambiente da empresa, essa parceria teve duração de um ano e agora aguarda os resultados da pesquisa que divulgará os índices de redução na emissão de poluentes. Segundo o Prof. Miguel, nos testes realizados não se observou nenhuma perda de potência e rendimento nos motores e uma economia de combustível nos veículos utilizaram a mistura B50, com 50% de biodiesel, devido ao aumento da lubricidade do motor.
Por enquanto quatorze postos da Petrobrás (BR) estão comercializando o biodiesel em Ribeirão Preto, diz René Abade, Presidente do Sindicato de Derivados de Petróleo. Os preços são equivalentes ao diesel comum e variam de R$ 1,76 a R$ 1,81 por litro.
Um comentário:
Estamos com a faca e o queijo para conseguirmos despontar o país nos próximos anos. E essa região tem tudo para ser líder nisso. Vamos aproveitar o embalo e envolver a comunicação no processo. A hora é agora.
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